FOTO: (Thiago Lucarini)
Fico da varanda, na cadeira de balanço
Observado a pintura dos pequenos sóis
Do meu plácido e majestoso jardim.
Meus sóis simétricos não são os girassóis,
Mas as pequenas margaridas amarelas,
Que serenas desabrocham no ranger
Do balançar da minha cadeira velha.
As formigas fazem passeata diante delas,
Belas margaridas amarelas de sol e farol,
As quais, eu também vejo da minha janela.
O crepúsculo chega e o dia leve se encerra
No jardim, entretanto é dia, pois as margaridas
Sempre amarelas jamais se põem no horizonte,
Na noite fechada e escura brilham as margaridas
Como pequenos sóis de alma nobre, fazendo
Doce inveja à lua e aos tímidos vaga-lumes.
15/07/2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário