As estrelas quando caíram
Quebraram-se sobre sua cabeça
Moldando tua reluzente coroa.
Brilhas, mas não tens verdade.
Sua vida tombada e incolor definha
Ao lado da lixeira que exala teu brado.
Como é ser perfeito e ser infeliz?
Odiar tudo o que está acima da linha dos olhos
E menosprezar tudo o que está abaixo?
Tua coroa de estrelas funestas é uma cabeça de Medusa
Esteticamente exclusa das serpentes, contudo, à guisa,
Transforma em pedra quem se atreve a ela olhar.
Não podes nunca depor tal coroa poderosa,
Pois estar nu, é expor a vergonha, o asco
De ser quem nu, tu, de fato, és.
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