sexta-feira, 30 de setembro de 2016

POESIA - O LIMIAR DA PONTE - THIAGO LUCARINI

As mesmas águas
Que passam debaixo da ponte,
Passaram pelo limiar dos meus olhos

Cheias de influxos da alma.
Correram rumo ao mar
Foram ser vastidão plástica.

As mesmas águas
Que passam debaixo da ponte,
Passaram pelo limiar dos meus olhos

Após o mar, evaporaram,
Escureceram as nuvens brancas e diáfanas,
E outra vez, choveram repetindo o ciclo

Olhos
Ponte
Chuva.

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