Fui
pego na teia
Sou
presa vitimada.
Estou
estático
Minha
pele macia
Em
couro duro
Fora
transformada
Não
tenho mais defeitos.
Hoje,
assumido em palha
Numa
forma sem fôrma.
Estou
empalhado
No
centro desta casa.
Enfeite
do teu usufruto
Ordinário
e mesquinho.
Olhos
vítreos de falso brilho
Pertencentes
ao nada
Observam
uma vida
Representada
numa cena
De
felicidade não contada
Há
muito tempo passada.
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