sexta-feira, 13 de maio de 2016

PENSAMENTO - PROFESSOR SIMPÁTICO - THIAGO LUCARINI

A simpatia é inevitável ao ser humano, depois de estabelecida ela cria parâmetros, adquiridos estes nascem às comparações, e comparações servem para quantificar e significar o outro para um indivíduo, quanto ao agrado ou desagrado, melhor ou pior, bonito ou feio, inteligente ou burro, entre outros. Neste sentido, para o professor depois de estabelecida a simpatia por alunos ou determinada turma será ele capaz de analisar todos os seus alunos, suas habilidades e competências com isonomia? Estará o docente livre de sua afinidade pessoal, atribuições e condutas que lhe são admiráveis e aceitas espelhadas por um determinado aluno-modelo ou turma? Há como isentar-se de quem se é para avaliar? Abandonar construções de legitimidade da identidade pessoal para ser igualitário e justo? Acredito que só o tempo e a maturidade profissional serão capazes de estabelecer um comportamento avaliativo sem amarras aos princípios pessoais, e restritos aos termos tecnicistas, porém ainda assim, respeitando os diferentes tipos de aprendizados inerentes aos alunos.

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