A simpatia é inevitável ao ser humano,
depois de estabelecida ela cria parâmetros, adquiridos estes nascem às
comparações, e comparações servem para quantificar e significar o outro para um
indivíduo, quanto ao agrado ou desagrado, melhor ou pior, bonito ou feio,
inteligente ou burro, entre outros. Neste sentido, para o professor depois de
estabelecida a simpatia por alunos ou determinada turma será ele capaz de
analisar todos os seus alunos, suas habilidades e competências com isonomia?
Estará o docente livre de sua afinidade pessoal, atribuições e condutas que lhe
são admiráveis e aceitas espelhadas por um determinado aluno-modelo ou turma?
Há como isentar-se de quem se é para avaliar? Abandonar construções de legitimidade
da identidade pessoal para ser igualitário e justo? Acredito que só o tempo e a
maturidade profissional serão capazes de estabelecer um comportamento
avaliativo sem amarras aos princípios pessoais, e restritos aos termos tecnicistas,
porém ainda assim, respeitando os diferentes tipos de aprendizados inerentes
aos alunos.
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