sexta-feira, 13 de maio de 2016

POESIA - PAPEL - THIAGO LUCARINI

O papel que sangra
É fruto da transposição

Da ferida da alma
Para as linhas da cura.

O papel que chora
É espelho dos olhos nublados.

O papel que ri
É o retrato do sorriso do poeta.

O papel que ama
Guarda o bater afobado do coração.

O papel que vive
É sinal de um poeta,

Que se fez gloriosamente
Maior que a morte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário