O
dia amanhece
Meu
coração escurece.
Quem
é este eu que padece?
Nenhuma
alegria me apetece!
Na
escuridão é o meu lugar
Na
luz não encontro bom ar.
Moro
sob os escombros do mar
Afogado
numa tristeza sem par.
Definho
nas horas incolores.
Perdi
o tato, a faca, o foco e os sabores
Ao
meu eu despedaçado restam às dores.
A
felicidade fora a minha maior esperança,
Mas
nunca achei este bolsão de segurança na andança
Da
vaga tentativa de ser feliz. Desistente, selo com o fim, essa aliança.
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