No
canto
Um
homem em pranto
Chora
o homem
Chora
o canto
Morreu
O
filhinho!
O
menino
Era
do homem,
E
amigo
Do
canto do castigo.
Chora
o homem
Chora
o canto
Os
dois
Sem
o menino
Não
tem culpa
O
homem ou o canto
Só
o destino sem tino
Carrega
o fardo cretino
Sem
o elo íntimo
O
homem e o canto
Jamais
serão
Amigos!
À
soleira do quarto
Sentado
e cabisbaixo
Observa
o lacônico
Quadro
emoldurado
Pelo
homem
E
pelo canto
Luz,
o cachorrinho
Do
menino falecido,
Que
também chora
A
partida doída do amigo.
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