O pecado na carne se instalou
O sangue verteu pela rosa
O rosário foi atirado ao chão.
O sibilo da tentação da serpente
Fez-se audível pelos prados do Éden
E nunca mais se calou na terra dos homens.
O homem não quer mais saber de retidão
As portas do hálito sagrado já não importam
Escancaradas e fartas são as portas da danação.
Pobre homem tolo que aos prazeres corriqueiros
Entrega-se sem pudor. As contas do rosário
Convertem-se em lágrimas dos anjos silentes
Choram os Santos pelo homem desviado
Pelas obras do pecado. O mal, por vezes, vence,
Mas é vitória de engano, pois Jesus é mais resistente.
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