A Evelyn Postali
Que poesia eu perdi nas águas do tempo?
Incrustada naquela casa à beira do rio
Toda a ferrugem e ranço dos cacos do passado.
Um rebento de orvalho em flor para aplacar a dor
E mudar tudo com um novo fruto de amor.
O silêncio, primeiramente, é moeda de troca ingrata,
Arguição abstrata que diz tanto e tão pouco em sua
mudez.
Após insistências, o sorriso alcança infinitos
concretos.
As estrelas brotam no chão do céu
E no céu do coração de todo o impossível.
O silêncio, bem, ainda está lá, faz parte do todo,
Mas, agora, é sinal de entendimento,
De um compartilhamento e cumplicidade
Que palavra alguma no mundo pode traduzir.
Querido amigo e poeta Thiago Lucarini.
ResponderExcluirEstou deveras encantada com isso. Me emocionou profundamente. É de uma delicadeza ímpar. Você tem a alma de artista. É de fato um poeta.
Continue a encantar com suas palavras tão delicadas e, ao mesmo tempo, intensas, nossas almas tão sedentas de beleza. Não a beleza superficial, mas a beleza que é parte desse universo carregado de sentimentos e sentido.
Obrigada de coração!
Beijos e abraços carinhosos.
Evelyn.