sexta-feira, 29 de julho de 2016

POESIA - MATO - THIAGO LUCARINI




Da janela
Do meu quarto

Vejo mato
A cobrir

Um pedaço
De cerrado.

A cada
Estação

Muda
Morre
Renasce

E sem
Celebração

Eu quebro
O ciclo.

O mato
Fechado

Em si
Em mim
Ali

Resiste
No fim

E eu
Sou
Roça

Poeta
Colheita-
dor

De palavras
Do mato.

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