Da janela
Do meu quarto
Vejo mato
A cobrir
Um pedaço
De cerrado.
A cada
Estação
Muda
Morre
Renasce
E sem
Celebração
Eu quebro
O ciclo.
O mato
Fechado
Em si
Em mim
Ali
Resiste
No fim
E eu
Sou
Roça
Poeta
Colheita-
dor
De palavras
Do mato.
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