Dançam os vaga-lumes na noite.
Para eles a escuridão é palco,
E as estrelas são holofotes.
E dançam, dançam até o sol
Os apagar em sereno sono.
Dançam os vaga-lumes no meio do mato.
Eu entre eles sou só mais um desafortunado
Sem luz. Eles dançam! Eu danço, mas não brilho.
Faço-me bailarino na noite dos claros vaga-lumes
E dançarei no breu até obter meu brilho de
independência.
Algum dia serei um ser luminescente,
Um dia dividirei com os vaga-lumes
Este palco da noite eterna,
E ali, eu serei o brilho de regozijo
E dançarei gloriosamente a sonata das estrelas.
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