Não tenho pretensão alguma
Às ilusões mundanas ou oníricas.
Nasci cético e sóbrio demais
Para crer ou esperar me iludir.
A ilusão e os sonhos são macios,
E vim de fábrica com arestas de sobra,
Sou incômodo, áspero, afiado, um peso duro
Grudado ao chão com dois pés muito bem enraizados.
Não vejo estrelas, não voo com balões de hélio,
Não sonho! Não sonho! À realidade nua e crua, brindo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário