sexta-feira, 15 de julho de 2016

POESIA - AMADORISMO - THIAGO LUCARINI





Seu inútil amadorismo de descaso
Deixou meu profundo coração cair
E se quebrar em mil pedaços rasos.

Bêbado equilibrista sem razão.
Tolo eu, em pôr meu nobre coração
Em tuas ardilosas e ausentes mãos.

Fui o fiasco, o ato roto do teu circo.
Creio que, de fato, amador fui eu.
Confiei meu coração num falso altar

Agora quebrado perdi o dom de amar
Vou-me embora, para longe, além-mar
Atrás de cola, pois ficar assim não dá.

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