Seu inútil amadorismo de descaso
Deixou meu profundo coração cair
E se quebrar em mil pedaços rasos.
Bêbado equilibrista sem razão.
Tolo eu, em pôr meu nobre coração
Em tuas ardilosas e ausentes mãos.
Fui o fiasco, o ato roto do teu circo.
Creio que, de fato, amador fui eu.
Confiei meu coração num falso altar
Agora quebrado perdi o dom de amar
Vou-me embora, para longe, além-mar
Atrás de cola, pois ficar assim não dá.
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