Perdi uma parte mole de mim
Na afiada guilhotina do teu olhar.
Gerei asas e novas cores ao te achar.
Meu coração inconsistente fora desfeito
Pela força emanada da peculiaridade tua.
Majestosa, magnânima e crescente feito a lua.
Devido ao impacto, tive que reconstruir meu coração,
Mas, cuidadoso, o refiz mais resistente, um protético
Órgão de ligações artificiais para suportar a sua aura
De poder absoluto sobre mim. Agora, meio maquinal
Aguento o tranco de a sua avassaladora presença
inebriante.
Só este coração protético-proteico é capaz suportar
tua eternidade.
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