Pergunto-me
Se teus lábios
Serão sempre
Esta poesia
Inalcançável?
Este algo
Abissal, versal
Intangível?
Pergunto-me
Quando faremos
De nós dísticos?
Palavras, seres
Conjugados em amor,
Em regência perfeita?
Abordando toda
A plenitude louca
Da semântica do sentir
E de ser um pelo outro?
Definitivamente
Só não quero ser
Poesia triste,
De somenos
Este algo frio,
Baixo e lúgubre.
Só peço-te, musa,
Faça-me poesia
E seja minha poesia.
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