sexta-feira, 15 de julho de 2016

POESIA - À MEIA-LUZ - THIAGO LUCARINI



 É madrugada cerrada
Luz vinda da lâmpada
De vapor de mercúrio
Do poste na rua
Derrama-se pela janela
Aberta do meu quarto
Deixando à meia-luz,
O seu retrato esquecido
Sobre a cabeceira da cama.
À meia-luz está o meu coração
Sem a luz completa e cálida
Que me era você.
Lá fora a madrugada acaba
A lâmpada do poste se apaga
Continua aceso, só o meu viver
Em total saudade com sua ausência.

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