A lágrima nasceu no canto do olho
E morreu no precipício do queixo.
Pelo caminho irregular o rastro
Deixado de um rio parco e raso.
Depois de a primeira lágrima morrer
Muitas outras solidárias a seguiram
Abrindo novos sulcos no rosto aguadeiro
Indo igualmente despencarem do desfiladeiro.
E assim, na sina melancólica daquele dia
Lágrima após lágrima caia em sutil chuva
Regando os pés desnorteados que andavam
Em busca de consolo para o ferido coração.
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