Singro
e sangro
Na
façanha tamanha
De
velejar em alto-mar.
Mar
da minha solidão
Sem
qualquer absolvição
Ou
equórea redenção.
Atravesso
tempestades
Concretas
saudades.
Não
tenho densidade,
Por
isso, boio nestas águas
Oceânicas
criadas pelos olhos
Represadas
na bacia do coração.
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