quarta-feira, 20 de abril de 2016

POESIA - OCEÂNICO - THIAGO LUCARINI

Singro e sangro
Na façanha tamanha
De velejar em alto-mar.

Mar da minha solidão
Sem qualquer absolvição
Ou equórea redenção.

Atravesso tempestades
Concretas saudades.
Não tenho densidade,

Por isso, boio nestas águas
Oceânicas criadas pelos olhos
Represadas na bacia do coração.

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