quinta-feira, 28 de abril de 2016

POESIA - A MORTE DO TEMPO ETERNO - THIAGO LUCARINI

Feres na hora
Os minutos sagrados
Ao sacrificar o tempo
Com ócio de ofício inútil.

O tempo corta
A carne mais mole
De pouco caso com o acaso.

E ceifa na ceia da eternidade
Almas do seio da humanidade.

A hora ferida
Mortinha da Silva
É negra jocosa
Pois se torna
O espinho inesquecível
Para o resto da vida.

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