Sou
a maçã podre
No
meio da cesta
Fruto
do ventre torpe
Esquecido
à penumbra
Da
vida, alimento pobre
Para
mofo, para o morto.
Tóxico,
eu violo o sadio
Infundindo
o pior de mim.
Transfiro
o ranço, o asco,
O
azedume, a podridão.
Sou
a maçã podre
No
meio da cesta
Infectando,
poluindo,
Corrompendo
e eliminando
Tudo
de bom ao meu redor.
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