Não é no coração que palpita o Universo?
J. W. Goethe
Ó
Criador de todas as coisas empíricas
Que
no vasto cosmo orbitam em suspensão
Conte-me
os segredos da onírica sustentação
Para
que este pobre poeta possa amparar seu sofrido coração
Para
que este pulsante vagabundo não orbite por aí em mundos
Rasos,
ingratos, nefastos, inglórios, velhos demais ou imaturos.
Ó
Criador de todas as coisas cintilantes e abundantes
Que
eu domine a força deste universo místico e mutante
Que
se cria a cada dia além das paredes deste coração orbitante.
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