segunda-feira, 1 de junho de 2015

POESIA - PILAR DO FIRMAMENTO - THIAGO LUCARINI

Um dia o Céu caiu sobre minha cabeça
Como se eu fosse um fraco Atlas pilar do firmamento
A abóbada celeste quando despenca
Machuca demais, dói como nada dói
O Céu em chuva de cacos corta profundamente.

Humanos querem subir a ele,
Mas sempre o têm tombando
Sobre suas cabeças inermes.

Ah, Céu distante e estranho ao homem
Segure-se em si, deixe-me permanecer ileso
Aqui embaixo das estrelas,
E se for cair, que caia somente
Por um motivo digno:
O amor.
s, iniciados no contrassenso.

Sou desses: que faz tudo isso

— Somente no pensamento —

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