FOTO: Thiago Lucarini
Incendiei-me
em teus versos
Fui
às cinzas no teu seio de amante
Maduro,
rosado, pulsante, o qual
Alimenta
este amor em lácteos devaneios
Na
cadeia dos sonhos sem fim.
Banhei
em fogo, mas não me queimei
Apenas
esquentei uma alma antes morta e gélida
Graças
ao teu rechonchudo seio
Neste
corpo-flor de mulher perfeita.
Imploro
a ti dama de solstícios e fascínios
Faça-me
cinzas, cinzas, cinzas
Em
teus braços de aconchego
Leve-me,
gratamente, ao pó do qual saí.
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