Ó
carpideira em polvorosa
Pergunto-me
aqui no silêncio
Será
que choras assim
Pelos
teus?
Quando
morre alguém que tu amas
Deixas
de lado o rentável teatro da desgraça
E
choras de verdade?
E
escorre pelos teus olhos fingidos lágrimas ao invés de água barata?
Responda-me
carpideira
Responda-me.
Mas
não com lágrimas
Pois
nestas eu não acredito.
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