quinta-feira, 25 de junho de 2015

POESIA - CARPIDEIRA - THIAGO LUCARINI

Ó carpideira em polvorosa
Pergunto-me aqui no silêncio
Será que choras assim
Pelos teus?
Quando morre alguém que tu amas
Deixas de lado o rentável teatro da desgraça
E choras de verdade?
E escorre pelos teus olhos fingidos lágrimas ao invés de água barata?
Responda-me carpideira
Responda-me.
Mas não com lágrimas
Pois nestas eu não acredito.

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