sábado, 20 de junho de 2015

POESIA - MALDIÇÃO - THIAGO LUCARINI






Noite funesta; sonho revelador
A maldição confessa de minha avó morta:
(O primogênito do meu pai
Herdaria toda a tristeza do mundo,
O segundo filho toda a felicidade).
Arame farpado, rua lamacenta
Chuva, enxurrada, águas sujas
Lágrimas no meu rosto,
Súplicas ao meu pai e ao Pai.
Ô Senhor, piedade, piedade Senhor
Quão certeira fora a maldição.

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