sexta-feira, 26 de junho de 2015

POESIA - A CASA DO SENHOR - THIAGO LUCARINI


Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.
Salmos 122 – 01

Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
Salmos 91 – 01

Meu coração cansado
Alheio a vida funesta
Quase não batia mais
Preso em lamentos e dor.
Até que me disseram:
— Vamos à casa do Senhor.
Perguntei-me que lugar milagroso seria aquele
Duvidoso, fui; pés pesados e pernas cansadas.
Na esquina: aurora dourada bênção dos anjos
A vi, linda e resplandecente, uma noiva de verdade
Simbologia de toda devoção e merecimento de indulgência divina.
Sentei-me naqueles bancos e cheguei de fato ao Céu
Vi a Santidade do Criador num halo invencível sobre o altar
Todo o pesar e angústia se foram, tirei minhas correntes
Meu coração voltou a bater como no dia do meu nascimento.
Vi a miraculosa tríade Pai, Filho e Espírito Santo
Naquele momento eu estava a salvo, protegido
No esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente
Pois cheguei a Casa Santa do Senhor
Chamada: Bondade.
Louvado seja o Senhor! Louvado!

PS: Não voltarei mais ao mundo humano
Meu novo endereço:

As Alturas.

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