Ramagens
coloridas
Vagueiam
pelo solo fértil.
Prontas
e modestas
Abrem-se
solene, pontualmente
Às
onze horas de cada dia
Enfeitando
a margem do meio-dia
Uma
coroa de flores momentâneas
Belas
e banais como as horas.
Tristemente,
rapidamente
As
Onze-horas se fecham
Buscando
sabedoria interior,
Um
átimo de vida sagrada
Elegia
a beleza efêmera.
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