sexta-feira, 5 de junho de 2015

POESIA - ELEGIA AS ONZE-HORAS - THIAGO LUCARINI





Ramagens coloridas
Vagueiam pelo solo fértil.
Prontas e modestas
Abrem-se solene, pontualmente
Às onze horas de cada dia
Enfeitando a margem do meio-dia
Uma coroa de flores momentâneas
Belas e banais como as horas.
Tristemente, rapidamente
As Onze-horas se fecham
Buscando sabedoria interior,
Um átimo de vida sagrada
Elegia a beleza efêmera.

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