FOTO: Thiago Lucarini
A
flor que não colhi
O
perfume que não mereci
A
maciez que não senti
O
veneno que não tomei
O
seio rosado que não mamei
O
túmulo sem flores que ganhei.
Não
ousei tocar-lhe serena flor
Por
isso, odeias-me, mas saiba
Preferi
o teu ódio confesso
A
profanar sua delicadeza imortal.
Perdão
flor, perdão.
Sou
admirador e não amante.
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