Cinco
da manhã
Rodovia
Ponto
de ônibus
O
menino lia
Seu
livro de poesia
Alheio
aos perigos
Da
noite finda.
—
Que poder é este da poesia? —
Protegendo
o desprotegido
Num
escudo de palavras
Numa
manhã fria de junho
Às
cinco da manhã.
Despreocupado
o menino lia
Sua
combatente poesia
Que
lhe chegava aos olhos
Como
o esperado e quase iminente amanhecer
Luz
viria à luz do leitor poético.
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