quarta-feira, 3 de junho de 2015

POESIA - BASILISCO - THIAGO LUCARINI

A noite se foi
Revelando horrores hostis
Rastejando, serpentando
Basilisco venenoso,
Pequena coroa real
Rei das víboras.
Uma gota de veneno
Sucumbe um deus imortal.
Aos humanos, um sopro
Leva a vida embora.
Hoje sem hálito, habito
A Terra dos Mortos
Graças ao Basilisco.
Olhos petrificantes, crueldade
Carne vira pedra, plantas secam
Cria aparentada da Medusa.
Um silvo tenebroso, arrepio
Lá vem o Basilisco, monstro
Que só pode ser morto
Na aurora com o cantar do galo

Pela sagrada doninha.

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