segunda-feira, 8 de junho de 2015

POESIA - MÁSCARA DA MORTE - THIAGO LUCARINI

Bonecos da danação
Humanos
Corpo frio
Última respiração.
É colocado sobre o rosto da vida finita
A máscara da morte infinda.

Máscara colocada, encaixada
Sem lágrimas, no corpo em paz.
Lamento somente aos desmascarados:
Vivos, vivos, sem ter algo para se esconder.
A máscara da morte cobre tudo.

Artifício
Enfeite funesto
Todo rosto há de se cobrir.
Sem sorriso
Olhos fechados
Boca muda

Máscara da morte irrevogavelmente posta.

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