Algo
me espreita
Dentro
da escuridão
Olhos
atentos.
Dentro
do dia
Vigias
de prontidão.
Medo
desta proximidade
Da
data, que marca
A
flor do meu nascimento
Nas
lágrimas do tempo.
Pressinto
algo mal
Vindo
das trevas profundas
Como
se fosse a própria morte
Que
me analisasse me quisesse.
Sinto
pavor de algo que desconheço.
25
anos e parece que vive toda uma vida
Facilmente
poderia ser 50 séculos.
O
que trará o início deste novo ciclo
Ano
dos 25 verões e primaveras.
Pode
ser apenas boba crendice
Imaginação
traiçoeira,
Mas
acredito no meu sexto sentido
Algo
me observa:
Do
alto, dos lados, de baixo
Estou
cercado.
Pode
ser a vida
A
morte
A
sina
Minha
cruz de fardos e enganos.
Que
sejam sopradas as velas
Todavia,
não velas de velório
Corta-se
o bolo de expectativas.
Verdadeiramente
Espero
estar enganado
E
que venha bons ventos
Boa
sorte, nestes 25 anos.
Entretanto,
hoje, ao pensar neles
Tremo
como vara verde
Sinto
calafrios, frio do fim
Como
se 25 fosse meu demônio pessoal
Sorrateiro,
silêncio e o pior — faminto.
A
criança dentro do adulto chora
Bicho-papão
sob a cama.
Junho
chegou
Posso
passar por ele
Ou
não...
Amedrontadores
25 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário