FOTO: Thiago Lucarini
Em
outro tempo
Eu
plantei
Um
campo de flores de papel,
Porém
involuntariamente
As
reguei com gasolina
E
com minhas mãos débeis
Acendi
o fósforo.
Agora
as minhas flores frágeis
Quebradiças
e envelhecidas
Pelo
andar cruel e tirano do relógio
Se
incendeiam, ardendo em chamas,
Consumindo-se
até as cinzas num jardim de pó
Não
deixando nenhuma esperança
Nenhum
sonho para trás.
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