Meus dedos não param
Dançam sobre as palavras.
São avessos e delicados pés
A espremerem o mosto e mote da uva
Para irem à fermentação do papel e virar
Vinho escrito que maravilhará paladares
Únicos e refinados. Vinho bebido
Logicamente pela língua do olho.
Somente ao saírem ébrios de êxtase e emoção
Como quem toca a alva alma de uma virgem,
Tocarão os dedos
Corações bordô.
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