Na cidade sem luz
Caem os prédios de joelhos
Ao avistarem pela primeira vez
A glória das estrelas eternas.
Percebem que suas janelas abertas
Sempre serão escuridão
Mesmo na presença
De falsa luminescência.
Ali andantes velas acesas
São apenas almas fantasmas
Carentes de própria luz.
Tremem os prédios
Seus esqueletos de concreto
Gemem em oração aos Céus
Para que o breu que revela
A fresta brilhante do Paraíso
Permaneça.
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