O amor passou por mim
Pela flecha do Cupido,
Porém apenas rasgou a carne
E deixou a ferida aberta,
A sangrar e doer insuportavelmente.
Não houve parada, fixação, morada,
Foi um ardiloso tiro para derrubar,
Me pôr curvado, rendido e de joelhos.
Meus gritos sentidos ainda ecoam
Na borda do precipício do papel,
Mas ninguém ouve meu pedido
De socorro. Não há ajuda a vista.
O amor me atingiu e devastou
Toda a solidez do meu coração.
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