Desabaram meus domínios
Perdi meu espaço na imensidão.
Desabaram os ponteiros do relógio
Libertando o tempo da sua prisão.
Sem terra e contagem de pertencimento
Permaneço no vácuo do afogado pensamento
Indo boiando pela correnteza imarcescível
Das horas dispersas, garimpando alegrias,
Evitando tristezas e buscando restabelecer
Conexão e não ser outra folha desprendida.
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