Debaixo do velho sol da manhã
Observa com olhos de ferrugem
O homem de lata amassada.
Ele espera o abiótico sol aquecer
Seu inanimado coração mecânico.
Devagarzinho as engrenagens duras
Estão parando, caindo, fundindo.
O homem de lata logo será sucata.
Filtra pelos olhos baços instantes de beleza
Para encomendar sua alma ao regresso esperado.
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