Chove penas de anjos
Em sinal de desfeita santidade,
Feito granizo caem às auréolas,
Espadas fincam-se como epitáfios
Derradeiros ma terra abandonada pelos santos.
Sepulta em ferro celeste e agourenta agonia
A cidade vacila ante sua fé pouco maleável.
Oram os homens absolutos da sua inutilidade,
Rogam identificando pela primeira vez nos céus
A vulnerabilidade da carne ante o abandono divino.
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