O dia passa.
Quem é o rei das horas?
Das facas? Da graça? Do meu coração partido?
Que coroa tenho eu? Que pedaço de dádiva?
Como afiar meus dentes de enfeitado leão e rugir?
Como colar as feridas da guerra sem provocar
Uma dor imensamente maior ao filhote que sou?
Tenho um trono vazio, uma sarjeta preenchida,
Desgraça adquirida e uma faca para corte final.
Sou rei escravo do povo
Sou rei sem carne só osso
Sou rei deposto por mim antes de outro.
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