O rosto se decompõe,
Mas não é podridão,
É ausência de expressão,
De qualquer sentimento.
Penduramos máscaras pálidas
Decompostas em talhada dureza,
Nada mostram nada falam
São estigmas da cordial frieza.
Mesmo a morte anuncia seu horror,
Mas na modernidade cabe-nos o vazio.
Não há terror, dor ou amor
Só rostos decompostos em mesmice.
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