Estagnado diante do espelho
Percebo que sempre esperei
O fim da tenebrosa hora fria.
Estive admirando as pedras imóveis
Ao invés das flores, a resistência delas
Impressionou-me mais, porém é a estética
Midiática que me consome e mata.
Sou filho de uma Medusa contrária
Estou preso diante do seu fascínio inútil e fatal
Esperando uma mutabilidade que jamais virá,
Pois é reversa, uma vez que, o traço da face só decai.
Aguardo o trágico fim refletido nestes olhos que me observam.
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