No prato branco de amores
Repousam os restos obsoletos
Das minhas verdades expostas.
Intragáveis permanecem neste mar flutuante,
Branco insensível, que não alimenta, nem causa coma,
Mas provoca fome ferrenha ferida e dolorosa.
Olho a cena posta no prato, cadáveres tão falhos.
Corto pequenos pedaços ultrajados embalsamados em
lágrimas
Só eu posso engolir estas verdades preparadas, magras
e amargas.
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