Ora se não é a fruteira
O caixão das frutas.
Depois de colhidas do pé
Passam por embalsamamento,
Tendo seus corpos tratados com primazia
E eficiência para consumo, dispostas em perfeição
Para terem seus cadáveres expostos, sua semente
roubada.
Assim, que postas, na fruteira, tem seu enterro ao ar
livre,
E aguardam o desmembramento pela boca e a cremação do
estômago.
Tristes frutas, ora se não é a fruteira o vosso
impiedoso caixão coletivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário