sexta-feira, 28 de outubro de 2016

POESIA - TULIPAS VERMELHAS - THIAGO LUCARINI

Ainda fico da varanda na cadeira de balanço
Observado a função dos pequenos corações

Do meu agitado, versal e pulsante jardim.
Meus corações assimétricos nãos são as rosas,

Mas as formosas e ardentes tulipas vermelhas,
Que latentes desabrocham silenciosas no bater

Do meu coração no balanço da cadeira velha.
As criaturas puras fazem passeata diante delas,

Belas tulipas vermelhas de dor, sabor e amor,
As quais, eu também vejo da aberta janela da alma.

O crepúsculo chega e o dia em vermelho se encerra
No jardim, entretanto, pulsam as resistentes tulipas

Sempre vermelhas jamais se põem abaixo da terra,
Na noite fechada e escura são o motor das ocasiões  

Como enigmáticos corações cálidos e rubros, fazendo
Ergue-se a vida tanto no dia leve quanto na noite lúdica.

15/07/2016.

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