O tempo passa sem qualquer elegância
Sobre tudo aquilo que se arrasta pelo caminho.
As palavras do meu tempo não têm o mesmo significado,
Que as palavras do passado tinham em sua semântica.
O tempo transforma, muda, recria, cria neologismos.
O transcorrer dos dias traz no seu cerne de faca cega
A gênese e o apocalipse de todas as coisas
perceptíveis,
Tudo isso para significar o próprio tempo corrente e
coerente,
Pois um tempo sem semiótica é um fardo pesado demais,
E tende a falir, desmoronar, morrer na esquina do
entendimento.
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