Das inquietas indagações,
Inquisições do pensar.
O dedo na ferida
Do olho do neurônio
Este ato atômico
De qualquer homem singular
De sinapses funcionais
Na vida propensa e exequível.
O de fato horrível
É não pensar,
Vender-se ao ninho barato
Das ideologias alheias,
Deixar de usar,
Amontoar poeira,
Permitir enferrujar,
Ceder ao atrofiamento
Desta máquina perfeita
Dentro da cabeça
Que produz no homem
Seu ato mais livre: o pensamento.
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