sexta-feira, 19 de agosto de 2016

POESIA - SOLIDÃO DE POETA - THIAGO LUCARINI



Solidão de poeta
É papel e caneta.

É o traçar do verbo
Para achar nas internas discordâncias

A concordância de suas palavras externas,
E enfim, encontrar nelas, musas para companhia.

Grafia quente ou fria? Não importa,
Desde que não esteja o poeta, sozinho.

A mão escreve, o papel se enche
E o poeta se aquece em delírios.

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