sexta-feira, 5 de agosto de 2016

POESIA - ANZOL ESTÉRIL - THIAGO LUCARINI

No inconfesso subentendido
Joguei meu anzol estéril
Nas águas de o seu vir a ser.

Que triste é não fisgar
Nenhum vago amor
Deste mar de espera.

Pescador de ilusões naufragadas
Joguei meu anzol estéril
E dei linha, dei linha

Mas nada mordeu minha isca da vida
Em silêncio a canoa desce rumo ao fim do a-mar,
E sequer, o anzol estéril pode segurá-la.

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